quinta-feira, 30 de julho de 2015

Ensinar exige risco e rejeição a qualquer forma de discriminação



Como ensina Paulo Freire, para educar e para se educar é indispensável manter um espírito de abertura e disponibilidade para o novo. E é claro que, ao trabalhar com a novidade, é preciso também que o professor aprenda a lidar com o risco com mais naturalidade.

As novas ideias, os novos métodos e mesmo as novas tecnologias não devem ser negadas ou acolhidas simplesmente porque são novas. E da mesma forma, o critério de recusa do antigo e do tradicional não depende apenas de uma questão cronológica.

Há coisas novas interessantes e outras problemáticas, assim como há muitas tradições vivas e criativas, e outras que são violentas, autoritárias e preconceituosas.

A escola tem o papel de contribuir na reflexão sobre essas questões, no estímulo à essa vitalidade do conhecimento acumulado e também na desconstrução das violências muitas vezes incorporadas de forma sutil nas relações sociais.

Uma das tradições antipedagógicas ainda enraizadas na escola são as mais variadas formas de discriminação.


Os preconceitos raciais, de classe ou de gênero negam todos os esforços históricos pela construção de uma sociedade e de uma escola democrática e ofendem o que há de mais substantivo na humanidade: a sua diversidade.